No More Mr. Nice Guy - Resenha crítica - Robert Glover
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No More Mr. Nice Guy - resenha crítica

No More Mr. Nice Guy Resenha crítica Inicie seu teste gratuito

Este microbook é uma resenha crítica da obra: No More Mr. Nice Guy - A Proven Plan for Getting What You Want in Love, Sex and Life

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-0762415335

Editora: Independently Published

Resenha crítica

A síndrome do cara bonzinho

Embora os caras bonzinhos sejam únicos, todos compartilham uma característica comum em sua personalidade: todos acreditam que, ao fazer tudo de maneira certinha, serão amados e terão suas necessidades supridas, com uma vida livre de problemas.

É comum que busquem incessantemente ocultar erros, desejos e emoções, vistos como aspectos negativos. Tentam, o tempo todo, se tornar aquilo supostamente desejado por pessoas de seu convívio: generosos, prestativos, pacíficos e outros.

Esse é o típico “cara bonzinho”.

Os caras bonzinhos estão espalhados por todos os ambientes frequentados por nós: em casa, na família, no ambiente de trabalho.

Ele é o típico parente que deixa a esposa comandar um cenário, o amigo que faz tudo pelos outros, mas tem a vida despedaçada.

O cara bonzinho frustra sua esposa ou namorada pelo medo dos conflitos, nunca resolvidos. Podemos também identificar o cara bonzinho quando vemos o chefe que diz a uma pessoa o que ela quer ouvir e depois se contradiz para não desagradar outra pessoa no ambiente.

Há um cara bonzinho perto de você, é só pensar um pouquinho para ele aparecer!

Características dos caras bonzinhos

Há um conjunto de características semelhantes que marcam a personalidade dos caras bonzinhos. É como se houvesse um roteiro a ser traçado para ser enquadrado nesta categoria, embora todos nós, volta e meia, estejamos com uma ou outra das características citadas.

Algumas características dos caras bonzinhos seguem abaixo. Os caras bonzinhos:

  • são doadores;
  • frequentemente afirmam que se sentem bem em dar aos outros;
  • acreditam na sua generosidade como sinal de bondade e amor das outras pessoas por ele;
  • consertam e cuidam de alguém com problemas, necessidades, que está brava, deprimida ou triste;
  • tentam resolver ou consertar situações sem serem solicitados;
  • buscam a aprovação de outras pessoas;
  • evitam conflitos;
  • procuram manter seu mundo tranquilo, evitando fazer coisas que possam incomodar alguém;
  • escondem suas falhas e erros percebidos;
  • têm medo de que outros fiquem bravos com eles ou lhes envergonhem, expondo seu erros;
  • acreditam em fórmulas mágicas para ter uma vida feliz e sem problemas;
  • reprimem seus sentimentos;
  • analisam, mas não sentem, pois consideram os sentimentos como perda de tempo e energia;
  • tentam ser diferentes de seus pais, relatando-os como indisponíveis, ausentes, passivos, zangados ou alcoólatras;
  • sentem-se mais à vontade em relação a mulheres do que a homens. Com isso, têm poucos amigos do sexo masculino;
  • têm dificuldade em priorizar suas necessidades, têm medo de se sentir egoístas e se colocarem em primeiro lugar. Acham que é uma virtude priorizar os outros;
  • por fim, os caras bonzinhos costumam fazer de seu parceiro seu centro emocional, só estarão felizes se seu parceiro estiver feliz, focando muita energia nos relacionamentos íntimos.

O que há de errado em ser um cara bonzinho?

Pode-se cair na armadilha de tentar minimizar os problemas que há em ser um cara bonzinho. Por mais que a gentileza seja qualidade inegável, há muitas características muito ruins na personalidade de um cara bonzinho.

Ele tende a virar uma caricatura, volta e meia ridicularizada em diversos meios de convívio, tornando-se uma pessoa nociva aos que lhe rodeiam.

Aliás, há quem discorde do uso do termo “cara bonzinho”, porque eles não são legais, nem de se conviver nem de ser.

Dentre as principais características negativas, os caras bonzinhos:

  • são desonestos, pois ocultam erros, evitam conflitos e só dizem o que pensam se for o que as pessoas querem ouvir;
  • são secretos, já que sua motivação é a eterna busca por aprovação, escondendo tudo o que possa perturbar outras pessoas;
  • são divididos para harmonizar informações contraditórias dentro de si. Eles compartimentam informações diferentes dentro da própria cabeça, criando conceitos próprios e prejudicando os outros;
  • são manipuladores e têm dificuldades em pedir as coisas com clareza, criando uma sensação de impotência e recorrendo à manipulação para suprir suas necessidades;
  • são controladores, pois priorizam manter tudo tranquilo ao redor, necessitando constantemente controlar as pessoas mais próximas;
  • dão para receber, e por mais que sejam doadores generosos, querem uma recompensa posterior, frequentemente se irritando por não ter uma expectativa atendida, criada dentro da própria mente;
  • são passivo-agressivos;
  • são raivosos, por mais que neguem, já que as frustrações frequentes geram ressentimentos inapropriados;
  • são viciantes, tendo esse comportamento para aliviar o estresse, alterar o humor ou medicar a dor;
  • têm dificuldade em estabelecer limites, não sabem dizer "não", "parar" ou "eu vou", tratando-se como vítimas desamparadas;
  • são isolados, pois mesmo sendo amados é difícil que as pessoas se aproximem de fato;
  • são atraídos por pessoas e situações que precisam ser consertadas e puxam a responsabilidade para arrumar o que está quebrado;
  • têm problemas em relacionamentos íntimos, pois enfatizam essa parte da vida de maneira exagerada.

Paradigmas

Há diversos paradigmas na vida, usados como roteiros para navegar pela vida. Todos nós, volta e meia, usamos desses roteiros para nos guiar nos momentos em que nos sentimos mais imprevistos.

É normal que os paradigmas operem em um nível inconsciente, determinando em grande parte nossas atitudes e comportamentos.

Os paradigmas, como mapas de estradas, podem ser ótimas ferramentas para nos acelerar nessa jornada, mas quando desatualizados, nos mandam para caminhos incorretos.

E os caras bonzinhos são grandes seguidores de paradigmas desatualizados e ineficazes, sendo o principal deles: “Se eu posso esconder minhas falhas e me tornar o que eu acho que os outros querem que eu seja, então serei amado, atenderei minhas necessidades e terei uma vida livre de problemas.”

E mesmo quando esse paradigma se prova ineficaz, os caras bonzinhos se esforçam mais repetindo tal paradigma.

Fazendo diferente

Há um episódio do sitcom Seinfeld em que o personagem George Constanza, um típico cara bonzinho, decide mudar de vida.

Ele então passa a agir de maneira completamente oposta a como costuma se comportar. A grande ironia é que, ao fazer tudo ao contrário, ele começa a namorar uma mulher linda e arruma um emprego com o time dos Yankees, para o qual ele torce.

Embora esta radicalidade não soe como a melhor das alternativas, é fundamental mudar algo. Fazer algo diferente é o primeiro passo para deixar de ser o cara bonzinho.

O modo de agir de um cara bonzinho

O ideal é que cada um de nós seja aquilo que é, de fato, sem rodeios ou disfarces. Por esta razão, tornar-se um cara bonzinho não é uma boa alternativa, pois nos blinda das boas maneiras de lidar com situações de inseguranças e outros problemas.

Ser um cara bonzinho faz as pessoas crerem, de maneira equivocada, que só há uma maneira de ser, sendo o restante algo ruim ou perigoso.

Nos anos de formação, todos os caras bonzinhos recebem instruções de familiares e amigos quanto às inseguranças do mundo. Não que o mundo seja um lugar seguro, longe disso.

Mas a maneira com que os caras bonzinhos absorvem isso os faz acreditar que precisem replicar uma série de comportamentos nocivos para estar vacinados contra as inseguranças diárias do mundo.

Eles passam a acreditar que apenas sendo bons com os outros, de maneira cega e sem avaliação, vão poder superar as dificuldades apresentadas pelo dia a dia.

Lidando com o abandono

Do nascimento aos cinco anos de idade, a formação de um indivíduo é mais influenciável por fatores externos. É quando sua personalidade é moldada pelo ambiente externo e seus paradigmas começam a ser estabelecidos pelo meio de convívio e pelas pessoas que o criam.

As origens da síndrome do cara bonzinho devem ser analisadas desde esta época. Os dois fatores que mais devem ser analisados são o desamparo sentido pelas crianças e o medo que elas sentem.

Quando viemos ao mundo, o gigantismo de tudo que nos cerca é assustador, pois percebemos a possibilidade de um abandono por todos que nos cercam a qualquer momento. A maneira que reagimos, ou seja, o tamanho do nosso medo é crucial para a formação de um cara bonzinho.

Quanto maior o medo de abandono, maiores as chances de nos depararmos com um cara bonzinho.

A vergonha tóxica

As experiências de abandono geram nas crianças a sensação de que não é aceitável que elas sejam quem de fato são, pois vão lutar até o fim para que se adequem a determinado padrão de comportamento, ainda que artificial.

As crianças vão adquirindo desde cedo que há algo errado dentro de si, o qual devem negar para não ser abandonadas pelas pessoas que amam.

É daí que surge uma interpretação equivocada da realidade intitulada vergonha tóxica, uma crença de que algo ou alguém é inerentemente ruim, defeituoso, diferente ou detestável.

A vergonha tóxica não se define apenas como a crença de que são feitas coisas ruins, mas uma crença central, profundamente enraizada, de que se é ruim.

E se há vergonha tóxica dentro de si, fica difícil encarar o mundo.

Mecanismos de sobrevivência

A vergonha tóxica resulta no desenvolvimento de mecanismos de sobrevivência para encarar situações adversas.

Como de costume no ser humano, as crianças descobrem maneiras criativas de alcançá-las:

  1. Tentar lidar com o sofrimento emocional e físico de ser abandonado;
  2. Tentar impedir que eventos resultantes da vergonha tóxica aconteçam novamente;
  3. Tentar esconder a vergonha tóxica internalizada de si e dos outros.

O grande problema é quando os mecanismos de defesa para superar a vergonha tóxica resultam num efeito rebote, no qual a personalidade de um cara bonzinho anula os verdadeiros resultados.

As origens do paradigma do cara bonzinho

Ao explorar as próprias atitudes ou as de pessoas que convivem conosco, podemos perceber o quanto as peças se encaixam ao nos depararmos com pessoas que seguem o paradigma do cara bonzinho.

É comum que os caras bonzinhos digam que cresceram em famílias perfeitas, ótimas e outros adjetivos que as coloquem como em um comercial de margarina.

Justamente nas famílias perfeitas que se aprende a esconder defeitos, uma das bases do cara bonzinho, que nunca reconhece e enfrenta suas falhas.

De garotos perfeitos a caras bonzinhos

Há uma progressão que transforma o garoto perfeito em um cara bonzinho. Basicamente, há três estágios: abandono, internalização da vergonha tóxica e criação de mecanismos de sobrevivência.

O abandono surge na sensação de sair da barriga da mãe, nos primeiros anos de vida. A internalização da vergonha tóxica se multiplica e cria os mecanismos de sobrevivência, que embocam em uma personalidade de cara bonzinho.

Compreender seu nascimento e crescimento faz parte de uma análise fundamental para deixar de ser um cara bonzinho e virar alguém de força efetiva, com capacidade de superar as dificuldades da vida e priorizando a si próprio.

A hora é agora!

Notas finais

Ao longo da vida, somos ensinados a tomar boas atitudes, pelas quais podemos ser recompensados em momentos de dificuldades. Ninguém gosta de conviver com pessoas ruins.

Mas, o limite entre a bondade e o comportamento intitulado como “síndrome do cara bonzinho” por Robert Glover neste fundamental No More Mr. Nice Guy é algo que deve ser revisto, evitado e ensinado.

Por muitas vezes, notamos processos de autossabotagem em pessoas conhecidas ou em nós mesmos. É um tipo de pessoa que causa males não só a si, mas a todo seu redor.

O cara bonzinho não é bom de se conviver, não é bom de se autoanalisar, não é bom de ter o comportamento replicado.

Mas este livro é um manual. Leitura obrigatória para todos que culpam o mundo por pelos problemas que são incapazes de resolver.

Dica do 12’

Este No More Mr. Nice Guy trata, prioritariamente, da forma como lidamos com as emoções. Uma leitura complementar, para melhor compreender o mundo, é o fundamental Gestão da Emoção, do aclamado autor Augusto Cury.

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Quem escreveu o livro?

O autor aqui é o Dr. Robert Glover, um Psicoterapeuta reconhecido internacionalmente pelo best-seller "No More Mr. Nice Guy", assim como pelas suas palestras sobre como ser melhor suced... (Leia mais)

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